terça-feira, 31 de julho de 2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012

ADELINO ANDRADE

PUBLICA LIVRO


   No passado dia 24 de Junho, dia de S. João, feriado do município angrense, Adelino Paim de Lima Andrade, lançou o seu primeiro trabalho em livro que foi apresentado pelo Dr. Artur da Cunha Oliveira. Para esta luzida cerimónia usou as magníficas instalações do seu atelier, num prédio de sua propriedade na rua de Jesus, Angra, que reconstruiu recentemente. Contou com a presença de mais de cem participantes, familiares e amigos, que fizeram questão de acompanhar o autor de «A minha geração foi a última no tempo», edição de autor, impresso na Nova Gráfica, Lda.
   Aliás, aí estão expostos dezenas de quadros (pinturas a óleo) de sua autoria. Não nos podemos esquecer que Adelino Andrade nos surpreende como entusiasta das mais diversas expressões artísticas.
   Conheço o Adelino há mais de 30 anos e há pelo menos vinte ofereceu-me duas interessantes gravuras usando técnicas diferentes, gravura em metal (buril) e em linóleo. A primeira representando a igreja da Misericórdia de Angra e a segunda uma carroça, venda ambulante (mercearia) que circulava na freguesia das Lajes da Terceira, aí pelos anos 50/60, cuja imagem fotográfica aparece no livro agora apresentado.
   O autor é natural das Lajes e, como tal, centra o assunto deste livro na vivência local de há meio século.
Profissionalmente um competente farmacêutico pela Universidade de Coimbra, especialista em análises clínicas, embora continue a trabalhar nestes sectores, encaminhou, nos últimos anos, a descendência nestas áreas, pelo que vai dedicando mais tempo a estas formas de cultura…
  «A minha geração foi a última no tempo», vem, sem dúvida, enriquecer sobremaneira a bibliografia etnográfica terceirense, oferecendo uma agradável leitura, sobretudo à gente da geração do autor por recordar outros tempos e gentes, como Adelino sublinha nas acentuadas diferenças em relação aos tempos de hoje.
   Parabéns Adelino, meu estimado confrade na Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos, com votos de que o próximo livro não demore, cujo êxito vaticinamos será ainda superior ao agora alcançado.J.B.B.





quarta-feira, 25 de julho de 2012

sexta-feira, 20 de julho de 2012

“Momad” na baía d’Angra


Encontra-se ancorado na Baía d’ Angra o iate “Momad”. Durante a estada na ilha Terceira René-Jean Serrano, seu único tripulante, visitou o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda. para conhecer o “Chico Maria”, um descendente directo do vinho da Rota das Índias ou das Especiarias.


Ainda nos Biscoitos esteve nas Fajãs da Casa da Salga e do Porto da Cruz,  áreas integradas no diversificado Parque Natural da Ilha Terceira, onde viu a Calheta, algumas curraletas com vinhas e casas de veraneio.


quinta-feira, 19 de julho de 2012

“Fantaisie” na Praia da Vitória


O Iate "Fantaisie” repousa nas águas da marina da Praia da Vitória. Enquanto isso, os seus intrépidos tripulantes, Paul Herold e família, visitam o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda. para conhecerem um vinho que remonta ao tempo da Rota das Índias.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ex-Líbris báquicos (9)



WESTMINSTER COLLEGE
L.: Cambridge
D./L.: “ Nec tamen consumebatur”/ The Word of God
G.: A. Wyon
T.: Gravura a buril
Col.: Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum

segunda-feira, 9 de julho de 2012

RAMO GRANDE

Um vinho da Casa Agrícola Brum



sexta-feira, 6 de julho de 2012

Ecomuseus 2012



1ª Conferência Internacional sobre Ecomuseus e Museus Comunitários e Comunidades de Vida 



Ecomuseus 2012 visa reunir estudiosos, académicos e profissionais que trabalham nas áreas de Ecomuseus e Museus Comunitários.

LOCAL

Para Ecomuseus 2012 Seixal foi a escolha perfeita e natural, pois abriga o Ecomuseu mais antigo e mais bem sucedido de Portugal.

O programa da Conferência inclui uma visita completa ao núcleo Eco Museu  e sessões, cada uma representando um aspecto importante da história e da herança do Seixal.  O moinho de maré reconstruído,  embarcações tradicionais do rio Tejo, os activos industriais e áreas rurais são parte deste Museu e permitir que todos os delegados uma compreensão em profundidade do património social,  económico, histórico e tradicional do Seixal.

O movimento ecomuseu tem suas origens no final dos anos 1960 a França, quando os papéis museus podem desempenhar na ligação entre as pessoas, suas expressões de património e locais, bem como afectam a mudança social, foram examinados. Neste momento, as actividades de museu tradicional, centrada na recolha de património para ser interpretado por curadores e outros profissionais de museus dentro de um edifício do museu, foram vistos como limitado e exclusivo na abordagem. Nas décadas mais recentes, ecomuseus foram criados em todo o mundo e são guiadas por uma variedade de diferentes metas e objectivos. Por exemplo, um ecomuseu pode assemelhar-se um museu mais convencional na aparência ou, em outros casos, um ao ar livre projecto património comunidade controlada, dependendo do local.

Pode-se considerar que esta vasta gama de ecomuseological e baseados na comunidade iniciativas museológicas demonstra um interesse internacional em abordagens alternativas de gestão do património. Por esta razão, Ecomuseus 2012 procura reunir estudiosos, pesquisadores, arquitectos e profissionais do património para discutir as semelhanças, diferenças e futuras de salvaguardar as práticas que são holística e orientados para a comunidade em seu escopo.

Os trabalhos podem debater questões relativas aos seguintes sub-temas: 1) de base comunitária abordagens museológicas: desafios, oportunidades e prática; 2) a evolução ea diáspora geográfica das práticas Ecomuseu; 3) Além de ecomuseus - Sociomuseologia, sua teoria e prática; 4 Coloque), comunidades e património - relações e intervenções ecomuseological; 5) Natureza, cultura e comunidades - fazendo conexões através ecomuseologia, 6) O movimento economuseum - conservação ofícios tradicionais; 7) Ambiente, Turismo e sustentabilidade - abordagens ecomuseological; 8) Trabalhando com minorias étnicas - museologia e curadoria comunidade indígena; 9) O património cultural imaterial - o seu significado para as comunidades locais e como museus e ecomuseus pode auxiliar na preservação desse património; 10) Arquitectura e ordenamento do território - abordagens ecomuseological e inclusiva; 11) ecomuseus Urbanos: aspectos conceituais, desafios e oportunidades; 12) comunidades industriais - abordagens inclusivas para a conservação e interpretação do património industrial.

Investigadores em início dispostos a compartilhar os resultados de seu trabalho recente tem a oportunidade de apresentar trabalhos para um capítulo especial dedicado à pós-graduação e projectos de doutoramento, entre outros.

Palestrante convidado : Hugues de Varine

Hugues de Varine é ex-director da Internacional de Museus (ICOM), que esteve envolvido no movimento da Nova Museologia dos anos 1971 e 1972.
Ele foi um dos fundadores e ex-presidente da Ecomusee de la Communauté Le Creusot-Montceau.
Tem acompanhado o movimento da Nova Museologia e, em particular a evolução dos ecomuseus em vários países  (Itália, Brasil, Portugal, Canadá, Japão, China).
Actualmente é consultor free lance especializada no desenvolvimento local e acção comunitária.
Suas publicações incluem "La Culture des Autres (1996), L'Iniciativa Comunitário (1991) (edição brasileira" O Tempo Social "), Les Racines du Futur(2002)  (edição italiana"Le Radici del Futuro", edição brasileira" Como Raízes do Futuro ", a ser publicado em 2012).




quinta-feira, 5 de julho de 2012

Comandante Soeiro de Brito‏




Anteontem faleceu, em Lisboa, um dos mais distintos oficiais da marinha de guerra portuguesa, o capitão-de-mar-e-guerra Joaquim Baptista Viegas Soeiro de Brito, que ao longo da sua vida manteve uma estreita relação profissional e familiar com os Açores.
Nascido há 91 anos, não longe das Portas de Olivença, provinha de uma família alentejana com tradição militar, em que se destacou seu pai o capitão Ernesto Alberto Soeiro de Brito que fez parte do C.E.P. em França, combateu na Flandres e sobreviveu a La Lys, pelo que foi louvado e condecorado, bem como o seu tio avô coronel Joaquim Maria Soeiro de Brito, a quem Marcelo Caetano referia como “aquele santo varão” e que pela sua acção benemérita a Câmara Municipal das Caldas da Rainha perpetuou o seu nome na toponímia da cidade.
Concluído o curso da Escola Naval e demais formações como oficial, embarca como imediato num patrulha em estação no Faial, tendo como companheiros os futuros almirantes Rogério Oliveira, Eduardo Serra Brandão e Henrique da Silva Horta. Nessa altura fica já a conhecer todas as ilhas, bem como a Horta, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada. Seguidamente serve em vários navios e províncias ultramarinas, conhecendo superiores de referência como o comandante Morgado Belo, Sarmento Rodrigues, Costa Freire, Melo Breyner, Almeida Graça, Coelho da Fonseca e outros que com ele realizaram inúmeros cursos e especializações na Inglaterra, Alemanha, França, E.U.A., Canadá, Itália, Holanda, Bélgica, etc.
Participou em cursos e conferências da NATO, tornando-se especialista em armamento nuclear, habilitando-se com o curso complementar de Ciências Nucleares Aplicadas pela Universidade Livre de Bruxelas (3 anos), seguido de um estágio, de um ano, no Centro Nuclear de Mol.
Com a nomeação do general Kaulza de Arriaga para governador-geral de Moçambique, foi escolhido por Marcelo Caetano para substituir este na presidência da Junta de Energia Nuclear, onde permanece alguns anos e onde deixou obra notável.
Em 1974, por insistência de Marcelo Caetano, com alguma renitência, pois considerou-se sempre um cientista e não um político, aceita ser Sub-Secretário de Estado da Energia no último governo deste Primeiro-ministro.
Esteve colocado no Estado Maior da Armada e como tal foi incumbido de representar aquele órgão em importantíssimas actividades da área da Oceanografia Militar, incluindo missões especiais como a criação da Estação de Rastreio na ilha das Flores e do Polígono Acústica Submarina na ilha de Santa Maria.
Em 1964 foi designado para acompanhar uma missão de 15 especialistas franceses que visitaram os Açores a fim de escolher uma posição adequada para a instalação da dita estação de rastreio, que recaiu nas Flores.
Em 1985 preside à Comissão Organizadora das Comemorações do V Centenário da Passagem do Cabo da Boa Esperança e de seguida é nomeado Coordenador Adjunto da Comissão Nacional dos Descobrimentos Portugueses, onde o seu papel foi da maior relevância pelo êxito das suas qualificadas iniciativas.
Em 1976 o Prof. Freitas do Amaral (que fora seu aluno, assim como Amaro da Costa e Roberto Carneiro) convida-o a assumir o cargo de Director do Gabinete de Estudos do C.D.S.
Foi, mais de uma década, professor na Universidade Nova de Lisboa nas áreas da Energia e Oceanografia. Desempenhou funções importantes na Academia de Marinha e na Sociedade de Geografia de Lisboa.
O currículo do comandante Soeiro de Brito é de tal ordem rico que encheria páginas, incluindo o que deixou escrito.
Foram-lhe atribuídas condecorações como Comendador da Ordem Militar de Avis, Ordem do Infante Dom Henrique, Grande-Oficial da Ordem do Rio Branco (Brasil), etc.
Deixa de luto a viúva D. Maria de Lourdes Félix de Mattos Fernandes, sua irmã a Professora catedrática Doutora Maria Raquel Soeiro de Brito, sua sobrinha Professora Maria Adelina Soeiro de Brito Soares, seu cunhado o Eng. Silvicultor Mattos Fernandes e nos Açores os seus sobrinhos netos Guilherme, Nicolau e Alexandre de Bruges Bettencourt.
JBB

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Lançamento do Guia do Parque Natural da Terceira



Ontem, dia 1 de Julho, decorreu o lançamento do Guia do Parque Natural da ilha Terceira que inaugura um trilho nos Biscoitos. Este novo percurso pedestre denominado de “ Vinhas dos Biscoitos” pretende destacar os aspectos socioculturais; geologia; fauna e flora daquela localidade. 
O guia reúne toda a informação necessária para o mais aventureiro dos visitantes. 
O Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda. foi o local escolhido para cerimónia de lançamento, apresentado por Sónia Alves, directora do Parque, e presidida pelo Secretário Regional do Ambiente e do Mar, Álamo Menezes. 



domingo, 1 de julho de 2012

Efemérides açorianas – Julho (4)



Angra do Heroísmo (18/07/1975)


1. Começa a funcionar a Casa do Povo das Quatro Ribeiras, no concelho da Praia da Vitória.

2. 1994- Durante a sua estada na Terceira visita o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum uma comitiva do Spot Lisboa e Benfica, liderada pelo seu presidente Manuel Damásio, e elementos da comissão instaladora da Casa do Benfica naquela Ilha.

3. 1974- Terminam, na cidade da Horta, as obras de reparação da Igreja da Angustias, causadas pelo sismo do passado ano.

4. 1917- A cidade de Ponta Delgada é bombardeada pelo submarino alemão “Deutschland”.

5. 1966- Falece na sua residência, sita à Rua de Jesus, em Angra do Heroísmo, o Professor Álvaro de Castro Meneses, Professor de Belas Artes (desenho, pintura e escultura). Foi director da Escola Comercial Industrial Angra do Heroísmo, Politico, dedicando-se, também com entusiasmo, à vitivinicultura e fotografia.

6. 1974- Estreia-se, na casa do Povo do Porto Judeu, o “Grupo de bailado de Folclore Antigo”, constituído por elementos do Grupo Coral daquela freguesia do concelho de Angra do Heroísmo. 

7. 1997- O Montepio Geral abre um Balcão nas Lajes, concelho de Praia da Vitória. 

8. 1840- Nasce na cidade da Horta, ilha do Faial, Manuel José de Arriaga Brum da Silveira, formado em direito pela Universidade de Coimbra. Eleito Presidente da República Portuguesa a 24 de Agosto de 1911.


9. 1974- O Clube União Desportiva Praiense (Praia da Vitória) recebe da Fundação Calouste Gulbenkian um subsídio de 30 mil escudos destinados à aquisição de cadeiras para a secção cultural.

10. 1967- É inaugurada a energia eléctrica na freguesia dos Flamengos, ilha do Faial.

11. 1994- O Director do Pólo Universitário de Ciências Agrárias de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, alerta “A vinha perde-se a população nada ganha – Projecto para os Biscoitos Beneficia apenas especulação.” 

12. 1974- Encontra-se na cidade da Horta uma equipa de cineastas japoneses enviados pela TV nipónica para colher imagens da caça à baleia, em embarcações tipo canoa.

13. 2007- É apresentado, pela primeira vez, na freguesia da Ribeira Chã, ilha de S. Miguel, o livro “Ribeira Chã – Freguesia Museu”.

14-1971- Encontra-se no porto de Angra o iate “Polpitos”, de três toneladas, tripulado por dois jovens franceses.

15. 1994- O cantor e intérprete de Fado Carlos do Carmo visita o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum.

16. 2001- É aberta a Exposição Evocativa da Visita do Rei de Portugal D. Carlos e Rainha D. Amélia à ilha Terceira, promovida pela Biblioteca Publica e Arquivo de Angra do Heroísmo.

17. 2001- Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, visita uma vez mais o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda.

18. 1975- Realiza-se, em Angra do Heroísmo uma grande manifestação popular, embora de amplitude diferente mas com as mesmas características da realizada a 6 de Junho pp em Ponta Delgada.

19. 2001- Em emissão especial, comemorativa do centenário da Vista Régia aos Açores, a Casa Agrícola Brum Lda. lança no mercado uma garrafa em grés vulcânico idealizada e concebida pelo artista notável artista Renato Costa e Silva.

20. 1990- Começa a Festa do Emigrante na Ilha das Flores.

21. 1974- O S.C. Lusitânia (Angra do Heroísmo) conquista a Taça “ Agência Açoreana de Viagens” em basquetebol feminino.

22. 1984- A traineira “Águia Vigilante”, da Praia da Vitória, encalha na ilha do Pico.

23. 1941- O Presidente da República Portuguesa, António Óscar de Fragoso Carmona, inicia uma visita aos Açores.

24. 1974- Encerra na Sala de Exposições Temporárias do Museu de Angra do Heroísmo uma Exposição de Desenhos de Marilyn Lippman.

25. 1946- Nos Biscoitos, concelho da Praia da Vitória, “Arrearam à baleia pelo vigia Luís Monteiro e apanharam uma pelo José dos Santos, que produziu 8 bidões. M.B.”

26. 1997- A Casa de Cultura da Cidade da Horta organiza o 8.º Concurso de fotografia “Açores: gentes e Ilhas”.

27. 1997- Sai mais uma edição de “O Castelo”, jornal do regimento de Guarnição n.1 de Angra do Heroísmo.

28. 1945- É arreada uma baleia no Porto da Calheta, freguesia dos Biscoitos, no Concelho da Praia da Vitória, que “deu” 31 bidões de óleo. 

29. 2000 – Realiza-se na Casa do Povo dos Biscoitos uma prova de vinhos produzidos naquela freguesia e uma palestra proferida pelo Professor Doutor Daniel dos Santos Pinto Serrão -  “Malefícios do álcool, benefícios do Vinho”

30. 1974- «O Lusitânia» completa o 16º aniversário – órgão de informação do S C Lusitânia.

31- 1970- Nasce na freguesia de S. Bartolomeu, concelho de Angra do Heroísmo, o cantador /improvisador José Eliseu Mendes Costa, “O José Eliseu”.