segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Dia Mundial do Doente

As ideias sobre a saúde podem divergir mas o que não deixa de importar é sentirmo-nos bem tanto física como psicologicamente.
Na Idade da Pedra a esperança média de vida dos homens era apenas de dezoito anos sendo as principais causas de morte as doenças e a violência.
Hoje, em Portugal, a esperança de vida ronda os 70 anos para os homens e 77 para as mulheres.
A razão para que se viva mais tempo actualmente está relacionada com a saúde pública e com uma alimentação equilibrada. Assim sendo, com tudo isto ainda mais equilibrado, maior será a esperança.
É de confiar na evolução das mentalidades e no avanço da ciência.



Os doentes de hoje devem manter a esperança nos serviços humanitários estatais e particulares.
A ciência, por sua vez, tem evoluído e tudo o que tem vindo a ser descoberto, continuará a ser aperfeiçoado e, um dia, será posto em prática. E novas descobertas hão-de surgir... O que é preciso é não desanimar! E há gente valente nas Ilhas dos Açores!
A Senhora Maria é um exemplo. Tem 97 anos. É natural dos Açores e Vive desde há quatro anos, ao cuidado da sua neta, nos arredores de Lisboa, capital do País.
Eu conheço-a e já falei com ela.
É uma farmácia de ânimo aquela criatura! Há dias dizia ela aos familiares:"Já descobriram cura para tantos males que levavam à morte que espero venham a descobrir a vacina para a morte, enquanto eu estiver viva!"
Vive melhor quem tem esperança em melhores dias porque afinal não interessa o tempo de vida mas a vida que se leva durante esse tempo.
A Senhora Maria, que felizmente tem sorte de viver rodeada do conforto e carinho da família, confia na melhoria da qualidade de vida de todos os idosos e doentes... ao ponto de esperar remédio para a morte!
Assim todos possam ter a mesma vontade de viver, a mesma esperança no futuro...
Neste dia Internacional da solidariedade para com os Doentes, devemos realmente lembrar que "A Esperança é a última a Morrer".
E.T.


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