quinta-feira, 30 de junho de 2011

Participantes nas Jornadas de Preservação dos Recursos Fitogenéticos nos Biscoitos

Decorreram de 27 a 29 de Junho p.p. no Auditório da Universidade dos Açores – Campus de Angra do Heroísmo, as Jornadas de Preservação dos Recursos Fitogenéticos, tendo os participantes e membros da organização do evento visitado, como previsto, na região (de)terminada dos Biscoitos típicas curraletas com vinhas.

Ainda em território “Da Resistência” a organização proporcionou aos visitantes uma prova de produtos genuinamente terceirenses, que foram acompanhados por vinhos produzidos e engarrafados na adega da Casa Agrícola Brum Lda.(Museu do Vinho).

Dia de São Pedro nos Biscoitos

Ontem, Dia do Patrono da Freguesia dos Biscoitos, os Procuradores do Império do Caminho do Concelho deram continuidade ao tradicional Bodo de São Pedro, coincidente com o 79º Aniversário da Sociedade Filarmónica Progresso Biscoitense.

Do programa destacamos, a celebração de uma Missa na Igreja do Imaculado Coração de Maria por alma dos sócios e músicos já falecidos e procissão com a escultura de São Pedro para o Império, seguindo-se o tradicional Bodo.


Continua

quarta-feira, 29 de junho de 2011

“Molarinho” – um exímio tocador de viola


 (04.08.1928-29.05.2011)

Celestino Gonçalves do Couto “Molarinho” nasceu na Caparica, freguesia dos Biscoitos, concelho de Praia da Vitória, tendo sido um exímio tocador da Viola da Terra

Começou a dedilhar a Viola da Terra aos 14 anos de idade nos Biscoitos abrilhantando vários terços e funções do Espírito Santo. Saiu em muitas danças e bailinhos pelo Carnaval, assim como comédias, incluindo algumas da Vila de S Sebastião e Fonte do Bastardo. Exerceu a profissão de taxista emigrando em 1973 para os Estados Unidos, regressando à Ilha Terceira em 1986.

Leccionou Viola da Terra na freguesia do Porto Martins onde manteve residência durante alguns anos. Vários jovens beneficiaram do seu conhecimento e hoje são bons tocadores, incluindo a única neta que reside em Acushnet Ma, que, com gosto, mantém viva a tradição terceirense através da Viola da Terra e das Danças de Carnaval, sendo mestra de danças de pandeiro e de varinha. 


Celestino “Molarinho” tocou com Francisco Ceguinho, e acompanhou à viola, em várias cantorias, famosos cantadores/improvisadores como o Charrua, a Turlu, o Vital, o Retornado, o José Eliseu, entre outros. 
Foi um dos homenageados durante as Danças de Carnaval em 2008. 

Este ilustre biscoitense esteve, também, presente em vários programas radiofónicos nomeadamente do Rádio Clube de Angra.

Celestino Gonçalves do Couto “Molarinho” faleceu no passado dia 29 de Maio na freguesia do Porto Martins, concelho de Praia da Vitória. 

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Cor do Vinho da Última Ceia


Por: Oliveira Figueiredo

Retinto, encorpado, suave e com boa graduação alcoólica, é frequente, nas nossas aldeias, identificar um vinho destes com o sangue de Cristo. À expressão popular “este é que é o verdadeiro sangue de Cristo” tanto serve para qualificar o melhor vinho da própria lavra que se oferece aos amigos como para manifestar a satisfação que esse vinho nos dá, particularmente se é tinto.

Mas, terá sido mesmo tinto o vinho que Jesus bebeu e deu a beber aos seus amigos na última ceia que comeu com eles antes de ser morto?

A questão nunca terá sido levantada, talvez porque os primitivos cristãos se tenham limitado a repetir a acto eucarístico, nos ágapes em que comiam o pão que toda a gente comia e bebiam (quando bebiam) o vinho corrente nos lugares onde habitavam, como, por certo, fez Jesus, sem preocupar-se com a cor. Não era por ser vermelho que o vinho se transubstanciava.

Há uns quatro ou cinco anos, num congresso realizado em Asti, no Piemonte, Itália, sobre o vinho de missa, foi referido, a propósito de certos vinhos que se deterioravam e, portanto, se tornavam impróprios para a celebração da Eucaristia, que os Filhos de S. José, uma comunidade de religiosas que produz cerca de 8700 litros de vinho de missa, conhecidas entre os sacerdotes como as irmãs do vinho branco, continuam a comercializar um produto natural, tal como exige o Direito Canónico, mas que não é muito agradável. Os processos que continuam a utilizar, diz a notícia, são os mesmos de há dois mil anos.

Pela notícia, poderia concluir-se, que desde há 2000 anos o vinho da missa é branco. E, valha a verdade, confere com as pesquisas feitas para esta abordagem de uma matéria que nem sequer é muito substancial, ainda que desperte curiosidade.

Vejamos, entretanto, a cor do vinho que nos mostram (?) os grandes artistas que pintaram a Ceia de Cristo. Comecemos pela, porventura, mais famosa de todas, a que Leonardo da Vinci pintou a fresco, no refeitório do priorado de Santa Maria da Graça, em Milão, cerca de 1495 e 1498 (há quinhentos anos, portanto, tantos quantos faz a viagem de Vasco da Gama à Índia). Ora, apesar de ter demorado três anos a completar o “retrato” da ceia pascal (onde não podia faltar nem o pão ázimo nem o vinho), a última ceia que Jesus que Jesus comeu com os discípulos, do vinho não transparece a cor, nem quaisquer vestígios da bebida. Como se explica isto? A “Ceia” do mosteiro de Santa Maria da Graça começou por um estratagema de Ludovico de Sforza para se ver livre da presença de Leonardo durante algum tempo. Mandou-o ir ter com o pintor do mosteiro o qual teria uma encomenda a fazer-lhe. O certo porém queixava-se ao príncipe Ludovico de que doze meses passados, o mestre ainda não pusera na parede um único traço de tinta. “E, em todo este tempo, lamenta-se o religioso, as adegas do priorado sofreram profundo desgaste, estando agora praticamente secas, pois mestre Leonardo insiste em provar todos os vinhos até encontrar o ideal para a sua obra-prima, recusando-se a trabalhar noutras condições que não essas”. Porém, não terá sido por excessos do mestre, antes pela necessidade de alimentar os aprendizes que diariamente levava consigo para o priorado.

Quanto às “últimas ceias” portuguesas, das três mais importantes, a primeira do retábulo da Sé de Viseu, pintado entre 1501 e 1506 por Vasco Fernandes, Francisco Henriques e colaboradores (hoje no Museu Grão Vasco) pouco nos revela da cor do vinho: Cristo pega num cálice com a mão direita, mas não se vê o conteúdo; numa das extremidades da mesa vê-se um copo, meio-cheio, de cor levemente rosada. A segunda “ceia”, pintada por Francisco Henriques entre 1506 e 1511 para a igreja de São Francisco, em Évora, (hoje no Museu Nacional de Arte Antiga), não nos revela absolutamente nada. Cristo tem na mão uma taça mas não se vê o conteúdo. Finalmente, a que pintou Vasco Fernandes (Grão Vasco) de colaboração com o seu discípulo Gaspar Vaz, para a capela de Santa Marta do Paço Episcopal da Fontela (Viseu), tão pouco nada nos diz acerca da cor que os artistas terão imaginado para o vinho contido na tara que Jesus segura com a mão esquerda e abençoa com a mão direita.

Acerca de Cristo e do Vinho, uma das certezas que temos é de que Jesus bebia vinho e fazia-o abertamente. Basta referir o episódio (Marcos 2, 16,) em que o evangelista nos descreve a estranheza, senão mesmo escândalo dos “ escribas do partido dos fariseus”

Que “vendo-O comer e beber com pecadores e publicanos”, apostrofaram os discípulos: “Porque é que ele come e bebe com publicanos e pecadores?”.

Mas bebia conforme as regras estabelecidas e nas ocasiões prescritas, uma vez que, como dizia (Mateus 5, 17), “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-la mas completá-la”, ou seja cumpri-la e aperfeiçoá-la.


Continua


segunda-feira, 27 de junho de 2011

BISCOITOS nos “SABORES DAS ILHAS” (8)


Os intervenientes na gravação do 13º “Sabores das Ilhas”

A Alcatra da Ilha Terceira já foi a "1ª Maravilha" da Gastronomia Nacional por duas vezes:

Em 1972 aqui

Em 2007 aqui, aqui e aqui


domingo, 26 de junho de 2011

BISCOITOS nos “SABORES DAS ILHAS” (7)


O repasto

 O Dr. Jorge Paulus Bruno, Director Regional da Cultura dos Açores, e António Cavaco, Grão-mestre da Confraria Gastronómica dos Açores, envoltos em aromas e sabores da Ilha Terceira.







Continua

sábado, 25 de junho de 2011

Jornadas de Preservação dos Recursos Fitogenéticos


Estas jornadas permitirão a troca de experiências entre investigadores, técnicos e produtores das três regiões envolvidas (Açores, Madeira e Canárias). Será um espaço privilegiado de discussão de ideias e dos trabalhos desenvolvidos bem como de parti-lha de conhecimentos e troca de experiências entre todos os participantes. 

Este evento contará com a presença de três investigadores convidados que abordarão temas da sua especialidade. A primeira pela Dr.ª Manuela Veloso, do Instituto Nacional de Recursos Biológicos, coordenadora a nível Nacional do Programa Cooperativo Europeu para redes de Recursos genéticos Vegetais, a segunda pela Dr.ª Teresa Bacallado que abordará o trabalho desenvolvido pela CULTE-SA na preservação deste recursos e a terceira pelo Professor Doutor Alberto Santos, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douto (UTAD), coordenador do grupo de trabalho malus/pyrus no âmbito da preservação dos recursos fitogenéticos das fruteiras que irá falar sobre a necessidade de valorização dos recursos genéticos nacionais de macieiras. 

Para além disso cada um dos grupos de trabalho do projecto AGRICOMAC, de cada uma das três regiões envolvidas, irá apresentar o trabalho desenvolvido no âmbito deste projecto. 
Pretende-se terminar estas jornadas com uma reflexão entre os participantes sobre qual o caminho a seguir no futuro de modo a assegurar a preservação destes recursos. 

É conveniente lembrar que alguns se encontram em vias de extinção e outros permanecem vivos graças ao trabalho de preservação entretanto desenvolvido no âmbito deste tipo de projectos

Programa 
27 a 29 de Junho de 2011
 Ilha Terceira – Açores 

27 de Junho — Auditório da Universidade dos Açores - Campus de Angra do Heroísmo 

10h00m - Sessão de Abertura — Presidida pela Sua Excelência o Sec. Reg. da Agricultura e Florestas, Dr. Noé Rodrigues 
10h30m - 10h45m — 1ª Sessão - Apresentação do projecto Agricomac – Chefe de fila – ASAGA - Canárias 
10h45m - 11h15m — Comunicação convidada: Dr.ª Maria Teresa Cruz Bacallado (CULTESA) 
11h15m - 11h30m — Pausa para Café e Apresentação de Posters (Sala de entrada do edifício das aulas) 
11h30m PAINEL 1 — Apresentação de trabalhos das Caná-rias 
11h30m - 11h45m — Dr. Victor Galán (ICIA) 
11h45m - 12h00m — Dr.ª Immaculada Rodriguez (ICIA) 
12h00m - 12h15m — Dr. Domingo Rios (Cabildo de Teneri-fe) 
12h15m - 12h30m — Dr. Abilio Monterrey (Cabildo de La Palma) 
12h30m - 12h45m — Discussão 
12h45m - 14h30m — Interrupção para almoço 
15h00m - 16h00m — Visita à FRUTER 
16h00m - 17h00m — Visita às parcelas de variedades regionais de macieiras - Serviço de Desenvolvimento Agrário de Ilha Terceira 

28 de Junho — Auditório da Universidade dos Açores - Campus de Angra do Heroísmo 

10h30m — Abertura da 2ª sessão 
10h30m - 11h00m — Comunicação convidada: Dr.ª Maria Manuela de Faria Veloso (INRB) 
11h00m — PAINEL 2 – Apresentação trabalhos da Madeira 
11h00m - 11h15m — Prof. Doutor Miguel A. Carvalho (UMa) 
11h15m - 11h30m — Eng.º João Ferreira (Associação Agrícola da Madeira) 
11h30m - 12h00m — Discussão 
12h00m - 13h30m — Interrupção para almoço 
14h00m - 16h00m — Visita de campo a parcelas de bananeira na zona do Porto Judeu 
16h00m - 17h00m — Visita ao CBA com mostra das bananeiras produzidas ―in vitro‖ 

29 de Junho — Auditório da Universidade dos Açores - Campus de Angra do Heroísmo 

9h00m - Abertura da 3ª sessão 
9h00m - 9h30m Comunicação convidada: Prof. Doutor Alberto Silva Álvares dos Santos (UTAD) 
9h30m - PAINEL 3 — Apresentação trabalhos dos Açores 
9h30m - 9h45m — Eng.ª Mónica Melo (FRUTER) 
9h45m - 10h00m — Prof. Doutor Artur Machado (CBA/ UAç) 
10h00m - 10h15m — Prof. Doutora Graça Silveira (CBA/ UAç) 
10h15m - 10h30m — Prof. Doutor Miguel A. Carvalho (UMa) - Apresentação do trabalho avaliação nutricional (resultados das amostras dos Açores) 
10h30m - 10h45m — Discussão 
10h45m - 11h15m — Pausa para café 
11h15m - 12h00m — Encerramento das Jornadas — Presidida pela Sua Excelência o Representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Embaixador Pedro Catarino 
12h00m - 13h30m — Interrupção para almoço 
13h30m - 15h30m — Reunião Transnacional 
15h30m - 16h30m — Visita a vinhas dos Biscoitos 
16h30m - 17h30m — Visita ao Museu do Vinho (Casa Agrícola Brum Lda.)
O transporte para as visitas programadas está assegurado apenas para os palestrantes.

Fonte: organização do evento

sexta-feira, 24 de junho de 2011

BISCOITOS nos “SABORES DAS ILHAS” (6)


Maçã Reineta Assada




“ (…) A Maçã Reineta Branca do Canadá é a variedade que ocupa a maior área de plantação da ilha e os pomares mais antigos, estando maioritariamente concentrada na zona dos Biscoitos.

Conhecida também como Maçã de Inverno ou Maçã dos Biscoitos, a Reineta, de origem francesa, é uma variedade muito vigorosa e produtiva, de frutos grandes e irregulares que produz muito bem com o clima dos Açores.” (In "A União" de 15 de Outubro de 2009).

Continua


quinta-feira, 23 de junho de 2011

“Bom Dia Açores” na Praça Velha


 O programa "Bom Dia Açores" da RTP – A foi ontem emitido em directo a partir da Praça Velha, em Angra do Heroísmo, tendo dado grande destaque à gastronomia da Ilha Terceira.
Com apresentação de Pedro Moura, produção de Esmeralda Lima e realização de Fernando Reis, este popular programa teve a colaboração da jovem biscoitense, Diana Machado.

 Duas preciosidades: a produtora Esmeralda Lima e Diana Machado

 Pedro Moura atraído pelos aromas da gastronomia da Terceira

 Ana Maria proprietária da Pastelaria “O Forno”.

 Duarte Fournier, Grão-mestre da Confraria da Alcatra da Ilha Terceira, com o ícone da gastronomia terceirense.

 O Enólogo Miguel Amorim da Casa Agrícola Brum Lda.

 A Adega Cooperativa dos Biscoitos C.R.L. esteve representada por Paulo Mendonça, presidente da Direcção.

À cata de algum distraído…

quarta-feira, 22 de junho de 2011

BISCOITOS nos “SABORES DAS ILHAS” (5)


Tranquilos e Generosos 

António Cavaco e Miguel Amorim, enólogo da Casa Agrícola Brum Lda. dissertando sobre as castas Verdelho dos Açores e Terrantez da Terceira, assim como os vinhos tranquilos “Donatário”, “Da Resistência” e os generosos “Chico Maria”.



Continua


terça-feira, 21 de junho de 2011

Ciclo do Espírito Santo (28)


Freguesia da Sé 


Festa da Santíssima Trindade

 “ (…) Concluiu-se o ciclo pascal, com a Solenidade de Pentecostes, em que celebramos a descida do Espírito Santo, que, aqui nos Açores e na Diáspora assumem características bem peculiares de ilha para ilha. Agora, afirmamos a nossa identidade cristã ao festejarmos o Domingo da Santíssima Trindade.
Afinal, “todos os Domingos do ano são uma festa da Trindade”. Mas a fé dos que são baptizados “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” e celebram o mistério da Santíssima Trindade, como que remate de todo um “bodo” de vida cristã.
Nestas Ilhas prolongam-se, assim, as coroações, de tal maneira que algumas irmandades estão organizadas para a celebração dos Dois “Bodos”: o do Espírito Santo e o da Santíssima Trindade.
Muito por influência dos emigrantes açorianos, sobretudo, dos estados Unidos e Canadá, na Diocese de Angra assistimos ao longo do verão, a coroações, que variam de ilha para ilha.” 
(In A União 15 de Junho de 2011, por Francisco Dolores).







segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ciclo do Espírito Santo (27)



Bodo da Santíssima Trindade

  “ (…) Mais do que Pão e Carne tornados alimento de peregrinos, ou Vinho bebida de caminhantes, a saciar fomes da Eternidade, ou sedes do Divino que, apesar das fragilidades humanas, não nos deixam à beira da estrada a percorrer. Somos família de Deus, pelo baptismo que recebemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Não nos contentamos com distinções teóricas da separação entre o sagrado e o profano, pois não podemos matar a alma que nos anima o corpo, que nos faz caminhantes deste torrão.

Que o entendam os senhores dos saberes, que arrufam agnosticismos, ou laicismos de loja, mas que não desdenham em sentar-se à mesa dos sabores, a saborear as núpcias do Filho, no convite feito pelo Pai e animado pelo Espírito, para que todos os povos se sentem à Mesa do Sagrado Banquete, mesmo que algum não leve as vestes nupciais do respeito mútuo pelas diferenças de cada qual.

Que levantem os seus anafados rabos de burocracias, que o povo não entende, e venham para os terreiros celebrar a festa da Vida, da Família e do Amor, que não se compadece com votos de boas intenções, mas que exige a partilha fraterna e quotidiana de quem vive o pão nosso de cada dia, sem esperar subvenções ou subsídios, que não sejam a franca alegria do convívio e da amizade, que só a Família pode dar. E a Santíssima Trindade é o Mistério de Amor da Família de Deus!
(…)"
(In “A União” de 07 de Junho de 2006, por Francisco Dolores)



Continua

domingo, 19 de junho de 2011

Nha Bijagó – um livro de António Estácio


Realiza-se amanhã (Segunda-feira) dia 20 de Junho  pelas 18H00 no Palácio da Independência ( Largo de S. Domingos), em Lisboa, ao lado Teatro D. Maria II (no Rossio), o lançamento do livro de António Estácio, o qual evoca a figura de Leopoldina Ferreira Pontes, também conhecida por “Nha Bijagó”, uma referência da sociedade guineense da primeira metade do séc. XX.

Antes e Agora (5)



Década de 60 do século XX


Continua

sábado, 18 de junho de 2011

BISCOITOS nos “SABORES DAS ILHAS” (4)


Receita da Alcatra 
P/6 Pessoas


Ingredientes:

3 Kg de carne com osso (chambão, cachaço, rebadilha)
250 Gramas de toucinho fumado
4 Colheres de sopa de banha
5 Cebolas grandes
1 Cabeça alho
Louro
1 Colher de sobremesa de pimenta da Jamaica em grão
1 Colher de sobremesa de pimenta preta em grão
1 Colher de chá de pau de cravo em grão
Vinho de Verdelho

Receita do gastrónomo Duarte Fournier

Continua

sexta-feira, 17 de junho de 2011

BISCOITOS nos “SABORES DAS ILHAS” (3)


Modo de confecção

Corta-se a carne em pedaços de tamanho médio e a cebola às meias luas, o alho e o toucinho em fatias.

Num alguidar de barro próprio para Alcatra unta-se com banha, cobre-se o fundo do alguidar com cebola e alho. A carne que já foi esfregada com sal e colocada no vinho um pouco antes, vai-se colocando no alguidar alternando com cebola, alho, louro e o toucinho, por fim o vinho até cobrir a carne. Vai ao forno (de preferência de lenha) e cobre-se com folha de inhame ou de couve (se não for possível usar papel de alumínio), coze lentamente. Ferve durante horas suficientes para cozer bem a carne e apurar o molho. Depois destapa-se para rosar e volta-se a carne.




No dia seguinte, se necessário, rectifica-se o molho de sal e vinho, volta ao forno.

Serve-se acompanhada de massa cevada ou pão-de-leite. Se possível beber Verdelho e o alguidar deve chegar à mesa com a Alcatra a ferver.

Texto: Confraria da Alcatra da Ilha Terceira

Continua