segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ciclo do Espírito Santo (27)



Bodo da Santíssima Trindade

  “ (…) Mais do que Pão e Carne tornados alimento de peregrinos, ou Vinho bebida de caminhantes, a saciar fomes da Eternidade, ou sedes do Divino que, apesar das fragilidades humanas, não nos deixam à beira da estrada a percorrer. Somos família de Deus, pelo baptismo que recebemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Não nos contentamos com distinções teóricas da separação entre o sagrado e o profano, pois não podemos matar a alma que nos anima o corpo, que nos faz caminhantes deste torrão.

Que o entendam os senhores dos saberes, que arrufam agnosticismos, ou laicismos de loja, mas que não desdenham em sentar-se à mesa dos sabores, a saborear as núpcias do Filho, no convite feito pelo Pai e animado pelo Espírito, para que todos os povos se sentem à Mesa do Sagrado Banquete, mesmo que algum não leve as vestes nupciais do respeito mútuo pelas diferenças de cada qual.

Que levantem os seus anafados rabos de burocracias, que o povo não entende, e venham para os terreiros celebrar a festa da Vida, da Família e do Amor, que não se compadece com votos de boas intenções, mas que exige a partilha fraterna e quotidiana de quem vive o pão nosso de cada dia, sem esperar subvenções ou subsídios, que não sejam a franca alegria do convívio e da amizade, que só a Família pode dar. E a Santíssima Trindade é o Mistério de Amor da Família de Deus!
(…)"
(In “A União” de 07 de Junho de 2006, por Francisco Dolores)



Continua

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