quarta-feira, 19 de julho de 2017

Exposição da obra ex-librística de SEGISMUNDO PINTO nos 50 anos da sua actividade artística

Homenagem da Academia Portuguesa de Ex-Líbris


Depois de inaugurada a exposição da obra ex-librística de Segismundo Pinto, patente nas salas do rés-do-chão do Palácio Almada, denominadas núcleo Fernando Pessoa que apresenta à entrada uma interessante e grandiosa escultura pessoana de autoria de Dórita Castelo-Branco,  José Colaço, abriu os trabalhos lendo o expediente mencionando cerca de trinta mensagens, quatro delas vindas dos Açores.
António Luís Marques Francisco usou depois da palavra em representação da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, que tem sido parceira da A.P.E.L. em várias atividades desenvolvidas nas instalações do Palácio Almada.
Sérgio Avelar também falou dos 65 anos da Academia bem assim, das direções e seus presidentes.
Jácome de Bruges Bettencourt referiu o trabalho desenvolvido pela delegação da A.P.E.L. nos Açores ao longo destas três dezenas de anos, em que se levaram a cabo 21 exposições, a maior parte na ilha Terceira. Publicaram-se catálogos destas exposições com textos de vários artistas ex-libristas e foram lançados dois catálogos inventariando, até à atualidade, 265 marcas de posse usadas por açorianos e instituições da Região Autónoma dos Açores. Referiu nomes como Aulo-Gélio Severino Godinho, Fausto Moreira Rato, Manuel de Lancastre Bobone, António Paes Ferreira, Ruy Palhé da Silva, Eugénio Mealha Costa, Mário Vinhas, Luís Ferros, Francisco de Simas Alves de Azevedo, Carlos Miguel Arthur e mais alguns nomes ligados à nossa Academia, que enviavam para a ilha Terceira as suas publicações e muitos ex-libris que alimentaram a minha coleção durante anos. Destes, só resta um, o ator Carlos Miguel.
Só em 1987 passei a sócio efetivo e construí amizade com Sérgio Avelar Duarte, Victor Escudero de Campos, José Colaço, José Filipe Menandez, Ana Cristina Martins e David Fernandes da Silva. O Segismundo Pinto era meu amigo já dos anos 60.
Entre as ações desenvolvidas destaca-se o X Encontro Nacional de Ex-Libristas, de 1993, que foi dedicado aos pertences usados por gente e instituições dos Açores, realizado na Casa dos Açores de Lisboa, na Rua dos Navegantes à Lapa, onde esteve patente uma excelente exposição de Ex-Libris Açorianos, que aliás mereceu o primeiro catálogo da especialidade numa iniciativa da A.P.E.L., apoiada pelo Governo Regional dos Açores.
Relativamente ao Segismundo Pinto, aqui merecidamente homenageado, conheço-o à mais de meio século dos tempos em que vivi em Campo d’Ourique, na Rua Coelho da Rocha, dos tempos em que cortávamos o cabelo na tenda de mestre Manacés, o mesmo que servira de barbeiro a Fernando Pessoa. Tempos da Causa Monárquica, ao Camões. Enfim, de jovens com interesses que se mantiveram pela vida fora. Viemos a encontrar-nos na A.P.E.L., nos anos 80.
Em julho de 1988, à quase trinta anos, convidei o Segismundo Pinto a fazer a sua primeira grande exposição de marcas de posse, com o apoio do Município Angrense. Foi a primeira vez que um grande Mestre da gravura em linóleo apresentou os seus trabalhos nos Açores, e um ano antes Mestre Paes Ferreira aí esteve com gravuras em talho doce, aço ou cobre. S.P. no primeiro certame apresentou 150 ex-líbris e da segunda vez em 2004, 270 peças.
De realçar o tratamento heráldico, inovador, sem infringir regras, com a própria criação de novas peças, em casos de diferenças. Essa imaginação permite-lhe usar escudos por vezes de fantasia bem conseguidos, o lançamento de paquifes acompanhados de virol numa imaginação prodigiosa de excecional mestria.
Não conheço outro artista que, como ele domine a heráldica e o que digo está patente na exposição que ora vemos nestes seus 417 pertences, dos quais 44 foram executados para gente dos Açores.
Permito-me assim, afirmar perentoriamente, que Segismundo Pinto é o mais notável artista heraldista português, que transferiu para os Ex-Líbris temáticos no seu ordenamento ou lançamento das peças heráldicas, como paquifes, cartelas, manteletes, formas dos escudos, elmos ou coronéis, que consegue adequar ao estilo de cada peça, isto sem quebrar o rigor da ciência de brasonar.
Deste nosso grande Amigo, havia muito mais a dizer. Nascido em Lisboa em 1945, licenciou-se, aí, em Economia pelo I.S.E., e em Arquitetura pela E.S.B.A.L.. Funcionário público aposentado com importantes cargos diretivos assumidos, antigo docente do Instituto Superior do Serviço Social, ocupando a presidência do Conselho Diretivo durante vários anos. Foi premiado várias vezes como escultor e mereceu referências bibliográficas em dicionários portugueses e estrangeiros de arte. Publicou dezenas de trabalhos.
Sabemos que S.P. tem entre mãos quatro ou cinco ex-líbris, um deles para Jorge Carlos Almeida Fonseca, constitucionalista, agora Presidente da República de Cabo Verde, em 2º mandato.
Encerrou a sessão Victor Escudero, aliás autor do notável e bastante apropriado texto do catálogo de que se reproduziram 130 exemplares, 100 com numeração árabe e 30 em romana, que se esgotaram num ápice, uma vez que no salão nobre do Palácio da Independência ou dos Almadas estiveram presentes mais de 100 pessoas.
Como Victor Escudero afirma “Contudo, com esta mostra e o presente catálogo, não fica saldada a dívida que Todos temos para com o nosso Homenageado… falta, ainda, o grande livro que urge para memória futura e o reconhecimento do Estado Português que é já mais do que cabido ao Mérito Artístico e Cultural de Segismundo Pinto. Então, aí, teremos oportunidade de imprimir tudo quanto nos vai na alma e o coração teima em verbalizar… por ora, fiquemo-nos por mais esta página que ilustra o Bem Querer que muitos desejamos expressar ao Académico, ao Artista e ao Amigo… Segismundo Manuel Peres Ramires Pinto… o Ex-Librísta, número 1!”.

Fotos gentilmente cedidas pela Academia Portuguesa de Ex-Líbris

terça-feira, 18 de julho de 2017

COMENTÁRIOS ACERCA DOS BISCOITOS DO ECO-MUSEU E DO FUTURO…

Dr. Francisco Maduro-Dias - Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum. 
 25.ª Festa da Vinha e do Vinho - Setembro de  2016 . Ilha Terceira / Açores

Agradecendo a oportunidade e o convite para uma palestra, mais até em jeito de conversa, por ocasião da festa do vinho e da vinha dos Biscoitos, neste início de Setembro de 2016, deixo aqui algumas das ideias que mais me preocupam, no que respeita ao tema em título, sem esquecer que aqui estou, também, na qualidade de Grão-mestre da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos.

1. Os Biscoitos atravessam, desde há décadas, uma fase de expansão urbana. 
Como lugar de um clima especial e com a particularidade de permitir, a quem lá vive, ter uma sensação diária de viver “em férias”, foram e têm sido muitos os que construíram uma segunda casa, que acabou por ser a primeira.
De facto, os Biscoitos da Terceira ficam “do lado de lá”, querendo eu dizer com isto que ficam longe e fora do dia a dia de trabalho, com um sol-pôr “ao contrário” de quem mora em Angra e mesmo algo diferente de quem mora ou trabalha na Praia. Chegar aqui, todos os dias, depois de ter estado nesses outros lugares, é, realmente, poder “mudar de ares”, e isso é bom.
Isso e o clima fizeram com que muitos decidissem trocar as vinhas e as curraletas abandonadas por uma “adega”, nem que ela tenha uns bastos e avantajados metros quadrados de área coberta.
Por outro lado, muitos acham por bem que a vinha exista, desde que seja nas curraletas ao lado, e, enquanto houver vinho nos supermercados e lojas ou noutras ilhas, tem sido difícil manter uma área útil capaz para o Verdelho e, já agora, o Arinto, o Terrantez e outros, de que o campo ampelográfico do Museu do Vinho, da Casa Agrícola Brum, é testemunho e testemunha.
Enfim, como muitas coisas na vida, nada se faz sem trabalho e os resultados começam, embora Ainda ténues, a aparecer.
A seguir temos a questão da área, onde se pode dizer que existe perto de 70% de espaço ainda disponível para expansão. Depois, a lição do vizinho Pico, onde parece que o negócio começa a mostrar alguns frutos, esperando-se que, aqui nos Biscoitos, o caminho seja semelhante. Finalmente a própria qualidade climática desta zona da ilha, antigamente famosa também pela fruta, além do vinho.

2. Passando adiante vamos pensar no que a memória pode ajudar quando se fala nestas coisas do turismo, da economia sustentável, da qualidade dos bens produzidos, do futuro dos lugares e comunidades.
Falar em memória é falar de museus, de centros de interpretação, de eco-museus, de colecções visitáveis, de bibliotecas.
Ora os Biscoitos têm, desde há décadas, um eco-museu, o que é, muito provavelmente, o tipo de espaço cultural que melhor lhe podia acontecer e mais apertadamente lhe cabe, no que diz respeito a estas coisas do vinho, da vinha e da paisagem.
Diria mesmo que é, dos que conheço, o que mais se me afigura um verdadeiro eco-museu! Porque agrega todas as funções que julgo serem as certas para se poder dizer que o é, ao contrário de muitos outros que, sendo embora muito bons repositórios de memória, acabam por ser aquilo que uma vez designei por “salas com esqueletos pendurados da parede”, já sem vida, e que apenas apontam para o passado e para uma quase mórbida atitude de pena e lamento.
Esta casa, aquela onde se celebra, em cada ano, a festa do vinho e da vinha dos Biscoitos, é um eco-museu porque:
Primeiro, tem um espaço de memória, sem ser demasiado grande ou demasiado pequeno, que recolhe os testemunhos e apresenta uma narrativa. Poderia ter uma variedade imensa de outras formas de expor mas, na sua simplicidade e organização, deixa clara a mensagem, e incluo aqui a zona do campo ampelográfico e de mostra das curraletas; 
Depois, tem relação efectiva com um território vivo e produz vinho! E isso liga toda a memória passada com a prática quotidiana de agora e com o futuro. Trata-se, portanto, não de um lugar onde se choram tempos já acabados, mas onde se sente a vida de agora, com as suas qualidades, dificuldades e anseios.
Falta, então o quê?
Se existe território, se existe memória, se existe presente de cultivo, se existe uma - enorme, por comparação com a actualidade - possibilidade de ampliação, embora ainda estejamos na penumbra, no que respeita a vinho - e já agora fruta - a sério, em quantidade e qualidade, dos Biscoitos, o único caminho que podemos propor é o da consolidação do que está feito, do adequado planeamento do território para que vinha e habitação saibam onde cada uma pode estar e, principalmente, há que chamar a terreiro todas as forças políticas e entidades com responsabilidade administrativa para que, descendo ao terreno, ajudem a construir um futuro que, tanto quanto vejo, é muito mais risonho aqui do que em muitas outras freguesias da ilha, da região e do País.
Porque é indiscutível que existe lugar para a vinha e o vinho que hoje, mais uma vez, comemoramos.
Saibamos querer!

terça-feira, 11 de julho de 2017

Compilação da Imprensa (65)

O anterior AQUI
Memórias

O  ESTADO  DO  NOSSO  PATRIMÓNIO

Um vinho 
arrancado da lava
In Revista Volta ao Mundo - Janeiro 1996

Clicar na imagem para melhor ler

Casa Agrícola Brum com nova administração - 2010- Aqui

Garrafa Comemorativa do 125.º Aniversário da Casa Agrícola Brum - 2015 - Vídeo Aqui



Outras "Parras" :

Planta da Freguesia dos Biscoitos (ano 1830) aqui

Plantas Vasculares nas Vinhas dos Biscoitos (ano 1971) aqui.

"A vinha perde-se e a população nada ganha" (ano 1994) aqui.

"Região de Biscoitos, nos Açores - Casas em vez de vinhas" - Santos Mota (ano 1994) - aqui.

"Biscoitos: que futuro? "-José Aurélio Almeida (ano 1996) - aqui.

"As Vinha dos Biscoitos" -Bailinho de Carnaval da Freguesia das Fontinhas. (ano 1997) aqui.

Pisa e Mosto (1997) aqui

Sinónimos- Casta Terrantez da Terceira -Aqui

"Uma virada nos Biscoitos"(Açores)- (ano 1998) aqui.

O viticultor açoriano está envelhecido (ano 1998/99) aqui

“Provedor de Justiça dá razão à Confraria” (ano 1999) aqui.

“Museologia de Interpretação da Paisagem Ecomuseu dos Biscoitos, da ilha Terceira” - por Fernando Santos Pessoa (ano de 2001) aqui.

"Carta de risco geológico da Terceira" (ano ano 2001) aqui.

"Paisagem Báquica - Memória e Identidade" - Aurora Carapinha (ano 2001) aqui.

“A Paisagem Açoriana dos Biscoitos” - por Gonçalo Ribeiro Telles (ano 2002) aqui.

"Fadiga sensorial" (ano 2007) aqui.

"Defender curraletas!" (ano 2007) aqui.

"Tutores" (ano 2007) aqui.

"Rememorando as origens dos Biscoitos nos séculos XV e XVI"- por Rute Dias Gregório (ano 2008) aquiaqui e aqui.

“A Vinha, o Vinho dos Biscoitos e o Turismo” - por Margarida Pessoa Pires (ano 2009) aqui.


"O Aditivo"- por Francisco dos Reis Maduro-Dias -ano de 2009 Aqui

A Casa Agrícola Brum tem nova administração - ANO de 2010 AQUI

Biscoitos de Lava para os “sete magníficos” (ano 2011) aqui

"Acerca do vinho" -por Francisco Maduro-Dias (ano 2011) Aqui

Sócios da associação de viticultores da ilha Terceira -  Adega Cooperativa dos Biscoitos C.R.L.- não recebem há mais de 6 anos- Ano de 2011 - Video RTP  Aqui

Produtores engarrafadores e produção de vinho nos Biscoitos em 2012-  Aqui

Produção de vinho nos Biscoitos em 2015 - Aqui

Garrafa Comemorativa do 125.º Aniversário da Casa Agrícola Brum - 2015 - Video Aqui

segunda-feira, 10 de julho de 2017

PRESIDENTES DA JUNTA DE FREGUESIA DA SÉ - ANGRA DO HEROÍSMO

Jácome de Bruges Bettencourt, escritor:

"Cada vez mais as pessoas afastam-se dos partidos"


In entrevista ao DI (Diário Insular) de 08-.Julho.2017 acerca do livro Presidentes de Junta de Freguesia da Sé de Angra.



"Fui convidado pelo executivo autárquico da Junta de Freguesia da Sé, no âmbito do Dia da freguesia, 6 de Agosto de 2016, para falar sobre os oito presidentes desta Junta, desde 1964 que contribuíram para o seu desenvolvimento, sobretudo, sobretudo, durante os 40 anos de Poder Local na região Autónoma dos Açores, já que conheci pessoalmente todos eles.
Daí que após a palestra, Cecília Costa Nídia Lopes Inácio e Alberto Lobão respectivamente, presidente, secretária e tesoureiro, que me pediram que preparasse esse texto para publicação em livro, o que constituirá, sem dúvida, uma homenagem aos visados, o que concordei e assim o fiz."


sábado, 8 de julho de 2017

FILIPE DUQUE EDIMBURGO COM O APOIO DA RAINHA ISABEL II, DEIXARÁ A VIDA PÚBLICA NO FINAL DO OUTONO.



Pelo nascimento, Príncipe da Grécia e da Dinamarca, no passado dia 10 de Junho completou 96 anos e começou o namoro com Isabel de Inglaterra aos 18 anos. Em Novembro próximo, o casal celebra 70 anos de casamento. Os seus compromissos oficiais, ainda eram intensos ao longo dos últimos anos, mais de 110, muitos deles fora da Grã-Bretanha, apesar da sua provecta idade.

A rainha sempre fez questão de, publicamente, enaltecer o marido: "Ele é a minha rocha. Tem sido a força e o meu apoio.". Filipe, em 2011 revelou, em entrevista à BBC, a satisfação que sentia com o percurso que fez ao longo de todos estes anos ao lado da rainha de Inglaterra: "Acredito que cumpri com a minha parte.". Encontra-se vinculado a 780 fundações.

Foi oficial na Marinha Real Britânica em 1939. Casou-se em 1947 com Isabel II, depois de ter combatido na Segunda Guerra Mundial.

Por vezes irreverente, nunca deixou de ser uma figura simpática e querida do Povo.

Da guerra no mar, Filipe passou para a guerra da corte. No entanto, caiu imediatamente, este sobrinho de Lorde Mountbatten, que foi governador-geral da Índia e liderou a marinha britânica nos anos cinquenta, nas graças do rei Jorge VI, embora inicialmente fosse olhado, por alguns sectores, com desconfiança, mas venceu.


Pois, como algumas pessoas se lembrarão, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, marido da soberana inglesa, em Março de 1991 esteve na ilha Terceira, visitando Angra do Heroísmo e a Praia da Vitória (admirando esta cidade da Serra do Facho). Veio a convite do então Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, general Vasco Rocha Vieira, que ofereceu, em sua honra, um jantar no dia 24 desse mês, no Solar da Madre de Deus, em que estiveram presentes vários convidados.
J.B.B.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Homenagem a Segismundo Ramires Pinto nos seus 50 Anos de Ex-Librísmo


Integrado nas Comemorações dos 65 Anos de Fundação da Academia Portuguesa de Ex-Líbris (1952-2017) e de Homenagem a Segismundo Ramires Pinto nos seus 50 Anos de Ex-Librísmo


Palácio da Independência - Largo de São Domingos - Lisboa

Terça-Feira, 11 de Julho de 2017, às 17,30 horas
               
Organização Conjunta da Academia Portuguesa de Ex-Líbris e da Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

17.30 Horas - Salas do Instituto Fernando Pessoa (r/c)

                     - Inauguração da Exposição da Obra Ex-Librística de Segismundo Ramires Pinto
                       Comemorativa dos seus 50 Anos de Vida Artística.

                     - Apresentação e Distribuição de Catálogo.

                     - Porto de Honra

18.00 Horas - Salão Nobre da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (1º andar)

                     - Sessão Solene Comemorativa dos 65 Anos da Academia Portuguesa de Ex-líbris
                 
                     - Homenagem Nacional a Segismundo Ramires Pinto nos 50 Ano da Obra Ex-Librística




sábado, 1 de julho de 2017

EFEMÉRIDES AÇORIANAS - JULHO (9)

Angra do Heroísmo – Caminho de Baixo -Primeira década do século XX

1.1975- Encontra-se na Ilha Terceira a fim de proceder a estudos de campo uma Missão Cientifica Sueca chefiada pelo Prof. Erik Sjogren, catedrático na Universidade de Uppsala (Instituto de Ecologia Botânica). 

2.1973-Desmandaram os portos de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória no ano findo, 535 navios com a tonelagem superior a um milhão de toneladas. Mercadorias manuseadas:221.130 toneladas.Passageiros:51.186. sendo 8.680 em trânsito. Atracaram em Angra 446 navios, ficando em fundeadouro 9.Na Praia atracaram 62 navios e fundearam 8.

3.1974- A Casa de Pasto de Manuel de Sousa , à Travessa Formosa 5- Praia da Vitória encontra-se totalmente remodelada, sob a gerência  de Rafael da Silva.

4.1975- Desde do passado mês de Maio foram já abertos 70 quilómetros de novos caminhos na Ilha do Pico.

5. 1924- São promovidos pela Liga de Educação Física., ao que consta, os primeiros Jogos Florais no Salão Nobre da Câmara de Angra do Heroísmo.

6.1975- Continua patente no Museu de Angra do Heroísmo a exposição dedicada a Paul Cézane.

7. 2006- “Antero Quental e Teófilo de Braga: dois açorianos na Universidade de Coimbra” é tema duma conferência proferida no Palacete Silveira e Paulo, em Angra do Heroísmo - por Amadeu Carvalho Homem, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

8.2006 – Decorre na Ribeira Quente (Povoação – Ilha de São Miguel) mais uma “Festa do Chicharro”. 

9.1987- Abre na Rua de Santo Espírito, n.51, em Angra do Heroísmo “O Açafate” propriedade de Jesuína Fróis. Espaço fortemente dedicado a artigos regionais de todas as Ilhas dos Açores e vinhos.

10.1975- Encontra-se na Ilha Terceira o Cônsul Geral de Portugal em Belo Horizonte (Brasil).

11.1963- A Municipalidade angrense, em sessão, delibera erigir no Jardim Duque da Terceira um busto ao Dr. Rui Teles Palhinha, preiteando a sua memória…

12.1981- O 1º Ministro de Portugal – Dr. Francisco Pinto Balsemão, é recebido na freguesia da Maia na Ilha de S. Miguel.

13.1971- É concedido à Câmara Municipal de Santa Cruz da ilha Graciosa para a obra de abastecimento de água à zona da Praia o reforço de subsídio de 30 contos, ficando assim a obra dotada em 478.770$00.

14. 1926- Desembarca em Angra do Heroísmo o general Gomes da Costa.

15.1967- É inaugurada no Livramento (Ponta Delgada –Ilha de São Miguel) a Fábrica de Cimento.

16.1984-Realiza-se em Angra do Heroísmo a Procissão de N.S.do Carmo.

17.1971- Encontra-se nos Açores a escritora francesa Madelaine Parisot, redactora dos Guides Bleus a fim de de actualizar as informações turísticas.

18.2010-Vindos da Catalunha encontram-se de férias na Ilha Terceira os Professores Doutores Neus Ronda i Anon (Adjunta do Sindicato Defensor dela ciutadania de Badalona); Francesc Lieal i Galceran (Departament de Ciència i Enginyeria Nàutiques da Universitat Politècnica de Catalunya (UPC) e M.ª Carme Yus Jordà (Departament d'Educació de la Generalitat de Catalunya).

19. 1988- Realiza-se na Sala Lisboa do Clube de Oficiais americano na Base Aérea 4, freguesia das Lajes (Ilha Terceira) uma conferência sobre os padrões e procedimentos de venda de produtos a entidades do governo dos Estados Unidos. Iniciativa do Comando das Forças soa E.U.A. nos Açores e do Cônsul dos EUA em Ponta Delgada.

20. 1957- É inaugurado o Cine Teatro Vale Formoso nas Furnas, ilha de S. Miguel.

21. 2011- Celebram as Bodas de Oiro matrimoniais Maria de Fátima Silva e José Ambrósio da Silva, residentes nos Biscoitos, concelho de Praia da Vitória.

22.1975- Uma multidão reúne-se em frente do Banco Micaelense a fim de manifestar àquela instituição de crédito o apoio da população micaelense a um Banco fundado por micaelenses.

23.1988- É o “Dia de Apreço à Comunidade / Community Appreciation Day, popularmente conhecido na Ilha Terceira pelo “Dia da Entrada Geral” na Base das Lajes.

24.1971- Mais de 60.000 contos são investidos em obras públicas na ilha Terceira: silo vertical; ampliação do Hotel – residencial, construção das instalações do asilo da Mendicidade, Central Electrica e Bairro da Canada do Joaquim Alves.

25. 1960- Falece a cantadeira Maria Georgina da Costa, natural da freguesia da Conceição de Angra do Heroísmo. Era popularmente conhecida, também, por “Melra Preta”.

26. 1941- Encontra-se de visita a Ponta Delgada, ilha de S. Miguel, Marechal Carmona aos Açores.

27. 1987- Tem inicio no Salão Nobre da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo o II Colóquio Internacional “Os Açores e as Dinâmicas do Atlântico”. 

28.1949- É aberto em Ponta Delgada o Cine esplanada União Desportiva.

29. 1908- Chega a Angra, a bordo do vapor S. Miguel, uma viatura marca Brasier 16-25 H.P., de quatro cilindros a fim de ser usado pelos médicos e pessoal de enfermagem na luta contra a peste bubónica que então alastrava pela Ilha. 

30. 1963-É inaugurada a eletrificação na Vila Nova do Corvo.

31-1971- Reabre ao público após obras de beneficiação o Restaurante Confiança de Rui de Sousa da Silva, na Rua de Santo Espírito, em Angra do Heroísmo.

Fonte: Arquivos de José da Silva Maya, Álvaro de Castro Meneses, “Revista Ilha Terceira” e “Almanaque Açores”.